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Professores de Paramirim aderem à Greve Nacional da Educação

A APLB – Núcleo de Paramirim, Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, aderiu à Greve Nacional da Educação e, mantém suas atividades paralisadas desde 15/03. O principal motivo alegado pelos profissionais é a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/16, enviada ao Congresso Nacional pelo presidente Michel Temer, que reformula a Previdência Social. Dentre outros pontos, a PEC 287/16 estabelece uma idade mínima para aposentadoria para homens e mulheres, de 65 anos e 49 anos de contribui. Atualmente, homens se aposentam com 60 anos e mulheres com 55, sendo exigido 35 anos de contribuição para ambos.

Em texto repassado à imprensa, a APLB justifica o movimento:

“Caminhando e cantando e seguindo a canção

Somos todos iguais braços dados ou não

Nas escolas, nas ruas, campos, construções

Caminhando e cantando e seguindo a canção

Vem, vamos embora que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora não espera acontecer” (Geraldo Vandré)

Foi neste clima de luta, irmandade, união e do dever enquanto formadores de opinião que os professores do município de Paramirim-Ba aderiram à greve nacional da educação contra a reforma da previdência proposta pelo governo federal. Os professores se mobilizaram para fortalecer o movimento nacional e também para informar a toda sociedade paramiriense sobre essa nefasta reforma chamada de PEC 287. Assim sendo, os professores salientam que o principal objetivo deste ato de mobilização está sendo o esclarecimento à população sobre os prejuízos que toda a classe trabalhadora sofrerá caso a PEC 287 seja aprovada.

Num clima de civismo, os professores firmaram uma agenda de mobilização com uma programação diversificada que tem levado a toda comunidade informações sobre o que propõe esta reforma para que todos saibam que os prejuízos serão muitos e atingirão a todos.

As atividades escolares foram suspensas, mas os professores não estão de braços cruzados. O trabalho de divulgação está intenso e incansável para levar informação ao maior número possível de pessoas.

Na oportunidade os professores esclarecem que os alunos não serão prejudicados, pois haverá reposição das aulas paralisadas durante o movimento. Prejudicados serão se a PEC 287 for aprovada.

Os professores deixam aqui um recado aos pais, aos alunos e à sociedade:

“Fazemos greve hoje por nós, nossos filhos, nossos alunos, por vocês pais, pelo trabalhador rural, pelas mulheres, enfim, por todos. Preferimos parar por oito dias e lutar por nossos e seus direitos não sendo omissos e passivos diante da iminente aprovação da reforma da previdência que nos tira o direito à aposentadoria. Esta é uma luta de todos e para todos.”

Imagens: Reprodução/Blog Focado em Você

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