Em entrevista, Gilberto Brito diz que Paramirim estava “abandonada”

Em uma entrevista à Rádio Metrópole, de Salvador, na manhã de hoje (25), o prefeito de Paramirim Gilberto Brito disse que “a cidade estava abandonada” quando assumiu o cargo, além de possuir “débito de mais de R$ 500 mil com a Embasa”. O prefeito destacou ainda mudanças administrativas em sua gestão, entre elas a criação da Guarda Municipal.

“Eu sou obediente, fui convocado pelos conterrâneos e estou cumprindo essa missão, mais uma vez na vida. Paramirim tem 25 mil habitantes e na zona rural 13 mil habitantes. A cidade estava no completo abandono. Numa praça que tem 22 postes de iluminação, 14 estavam queimados. Não encontramos um carro funcionando na prefeitura, o debito que encontramos da prefeitura com a embasa foi de 549 mil reais. Nós criamos a Guarda Municipal. Hoje na cidade, não tem um paredão tocando som, o som só faltava matar o povo. Nós não acobertamos e não damos proteção à essas coisas”, disse o prefeito.

Gilberto Brito falou sobre a seca que atingiu o município e causou prejuízos financeiros.

“A grande sustentação daqui era o bode, o bode que vivia solto, a coisa foi seguindo a vida e nós seguindo na base da prefeitura, a seca alastrou, havia a exportação de feijão. Temos aqui a Barragem do Zabumbão, solicitamos a ampliação de energia elétrica aqui”, relatou o prefeito.

Beto falou ainda sobre as diferenças entre ser deputado estadual e prefeito:

“Não há comparação entre ser deputado e prefeito de sua cidade, eu tive a oportunidade de ser deputado estadual duas vezes e só tive cinco faltas, ao longo dos dois mandatos nós conseguimos transformar 14 proposições nossas em leis. Conseguimos implantar a primeira auto-escola pública da Bahia, conseguimos com o governador Jaques Wagner o não fechamento das escolas de família agrícolas. Conseguimos implantar também as barragens subterrâneas”, disse.

Com informações de Diego Oliveira, Rádio Metrópole e Metro1.