Colégio de Paramirim dá salto no Ideb e supera meta prevista para 2021
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), subordinado ao Ministério da Educação (MEC), divulgou na última terça-feira (15) os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) referentes ao ano de 2019.
Medido a cada dois anos, o Ideb é o principal indicador de qualidade da educação brasileira e é calculado com base em dados de aprovação nas escolas e de desempenho dos estudantes no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O Saeb avalia os conhecimentos dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O índice final varia de 0 a 10.
Em Paramirim, o indicador do ensino fundamental permaneceu praticamente inalterado. A nota das séries iniciais se manteve estável, enquanto as finais obtiveram pequena melhora.
Ensino fundamental – 1° ao 5° ano
2017
- Meta: 4.7
- Nota: 5.1
2019
- Meta: 5.0
- Nota: 5.1
Ensino fundamental – 6° a 9° ano
2017
- Meta: 4.7
- Nota: 4.1
2019
- Meta: 5.0
- Nota: 4.6
O destaque foi para o ensino médio, representado pelo Colégio Estadual de Paramirim. Em 2017, a unidade amargou baixa pontuação, mas em 2019 conseguiu reverter o cenário. O avanço foi tão positivo que superou inclusive a meta prevista para 2021, que é 4.0.
2017
- Meta: —
- Nota: 3.6
2019
- Meta: 3.8
- Nota: 4.2
Para Agnaldo Duarte, diretor da unidade, o aumento do índice foi possível graças a um trabalho coletivo que envolveu toda a comunidade escolar:
“Tudo começa com a vergonhosa classificação da Bahia no Ranking nacional do IDEB 2017, com a pontuação de 3,0. Apesar do Colégio Estadual de Paramirim obter uma nota 3,6 naquele ano, bem superior à média estadual, sabíamos que não era um bom resultado.
No início de 2019, na jornada pedagógica, discutimos com os professores os caminhos que teríamos que trilhar para alcançar a meta estabelecida para o IDEB 2019, que era de 3,8. Foi um trabalho que precisou mobilizar toda comunidade escolar. Sempre atrelados às orientações da Secretaria Estadual de Educação (SEC), procuramos identificar, inicialmente, as principais deficiências de aprendizagens em nossos alunos. Isso ajudou a coordenação pedagógica e aos professores a terem um norte para implementar outras ações que ajudassem a superar essas deficiências.
Com a nossa coordenação e professores mobilizados e engajados, faltava apenas os estudantes. Foi um “trabalho de formiguinha”, estávamos o tempo todo nas salas de aulas para motivá-los. Foram vários simulados e atividades diagnósticas de aprendizagens, muitos deles sem peso de nota. Eles compreenderam e o resultado está aí, nota do IDEB de 4,2, o melhor desempenho entre as escolas do Núcleo Territorial de Educação (NTE) 12 juntamente com o CELEM de Botuporã.
Não é uma conquista apenas do colégio, mas sim de uma cidade. Agradeço à minha equipe de trabalho (direção, professores, coordenação pedagógica e funcionários), aos meus estudantes pela consciência de buscar se superarem e a todos que torcem pelo nosso colégio.”