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Dia Mundial do AVC: conheça os sintomas e saiba quando procurar atendimento médico

Segunda principal causa de morte no Brasil, o acidente vascular cerebral (AVC) é lembrado hoje (29), em data especial, que serve de alerta à população. O Dia Mundial do AVC chama atenção para a quantidade de pessoas que a doença acomete e também para os efeitos incapacitantes que pode provocar, motivo por que a campanha busca incentivar a adoção de comportamentos preventivos.

O AVC — ou derrame, como é mais comumente chamado — é a formação de um déficit neurológico súbito, causado por uma falha nos vasos sanguíneos do sistema nervoso central. Pode ser dividido em dois tipos: o isquêmico e o hemorrágico. O primeiro deriva da obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral e desencadeia a falta de circulação no seu território vascular. Já o hemorrágico tem origem em uma ruptura espontânea de um vaso, fazendo com que o sangue preencha o interior do cérebro (hemorragia intracerebral), o sistema ventricular (hemorragia intraventricular) e/ou o espaço subaracnóideo (hemorragia subaracnóide).

Apesar de ser mais comum em idosos, a doença pode acometer qualquer pessoa, em qualquer idade, principalmente aquelas com histórico de doença vascular prévia, doenças do coração, tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, sedentarismo, colesterol alto, consumo de álcool, uso de drogas, depressão e estresse.

Os sintomas mais comuns do AVC são fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão, alteração da fala ou compreensão; alteração na visão (em um ou ambos os olhos); alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar; dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente. Como o paciente pode apresentar grave comprometimento do sistema neurológico, é fundamental que seja atendido o mais rápido possível. Com sinais e sintomas de AVC, não se pode esperar em casa. Cada minuto conta e pode salvar vidas, preservando memória, movimento, fala e assegurando qualidade de vida após o derrame. 

Sobre esse assunto, confira, no início da matéria, o alerta do paramirinhense Matheus Cardoso Luz, estudante de Medicina e membro da Liga Acadêmica de Neurologia Unificada de Guanambi.

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