Siga-nos

Com crianças pequenas, moradores do bairro Lagoa do Barro estão há vários dias sem água

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa necessita de no mínimo 110 litros de água por dia para suprir suas necessidades básicas, como saciar a sede, cuidar apropriadamente da higiene e preparar os alimentos. Contudo, em muitos países, inclusive no Brasil, grande parte da população enfrenta outra realidade.

Em Paramirim, infelizmente, não é diferente. Apesar de contar com uma das maiores barragens do estado e abrigar um escritório da Embasa, o município possui diversas localidades, inclusive na sede, sem abastecimento ou com atendimento precário. É o caso do bairro Lagoa do Barro (aos fundos da Praça da Feira), onde a falta d’água já faz parte do cotidiano dos moradores, muitos dos quais têm filhos pequenos.

Enquanto este texto é escrito, por exemplo, os habitantes da Rua Elza Souza Brito não sabem qual será a próxima vez que conseguirão encher seus reservatórios. Para agravar a situação, até mesmo os pequenos baldes já se esvaziaram, ocasionando um verdadeiro caos na rotina das famílias.

“Tem crianças sem poder ir à escola e moradores sem poder ir trabalhar por falta água”, relatou uma senhora que preferiu não ser identificada. “Já ficou até 7 dias sem água. Sempre falam que vão arrumar e não volta. Fica direto 3 dias sem água, é comum acontecer isso.”

“A gente se pergunta até quando seremos tratados assim, com descaso, como se não fossemos diferentes dos moradores do centro. Enquanto isso as contas vêm todo mês normalmente”, desabafou outro morador.

Participe do nosso grupo privado e receba notícias em primeira mão no WhatsApp

Entrar para o grupo